Novak Djokovic realiza o sonho de uma vida e conquista a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos — o único título que lhe faltava

Missão cumprida: Novak Djokovic derrotou Carlos Alcaraz e conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris, de onde sai com o único título que lhe faltava e um lugar garantido no Olimpo.

Numa reedição da final de Wimbledon ganha de forma autoritária pelo espanhol há menos de um mês, o sérvio conseguiu a desforra ao vencer por 7-6(3) e 7-6(2) e assinou uma das vitórias mais saborosas — e sofridas — da carreira.

Depois de quatro desilusões nas quatro participações olímpicas anteriores (perdeu por três vezes nas meias-finais e por uma na ronda inaugural), Djokovic resistiu às dúvidas causadas pela operação ao joelho direito, superou-se e superou o jogador em melhor forma no verão europeu — Alcaraz procurava repetir o que, entre os homens, só Rafael Nadal conseguiu ao vencer Roland-Garros, Wimbledon e Jogos Olímpicos na mesma época (2008).

Aos 37 anos e na derradeira participação na maior e mais importante cimeira desportiva do mundo, Novak Djokovic chegou ao Olimpo.

O tenista Belgrado tornou-se no quinto da história a alcançar o Golden Slam e apenas no terceiro homem, seguindo os passos de Steffi Graf, Andre Agassi, Rafael Nadal e Serena Williams — até aqui os únicos a vencerem pelo menos uma vez em singulares cada torneio do Grand Slam e o ouro olímpico.

Com Novak Djokovic no primeiro lugar e Carlos Alcaraz no segundo, o pódio olímpico de 2024 fica completo com o nome de Lorenzo Musetti. No sábado, o italiano derrotou Felix Auger-Aliassime para conquistar o bronze uma semana depois de ter disputado uma final ATP em Umag, na Croácia, no mesmo dia em que os Jogos Olímpicos começaram em Paris.

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