Conquistar uma medalha é o sonho de qualquer atleta que assegura a presença nos Jogos Olímpicos, mas entre os milhares de participantes há sempre uns que são considerados favoritos indiscutíveis ao mais desejado dos metais e Iga Swiatek faz parte desse grupo.
A polaca regressou a Paris como número um mundial e, mais do que isso, como campeã em título de Roland-Garros e vencedora de quatro das últimas cinco edições de um torneio jogado numa superfície onde tinha ganho os últimos 19 encontros disputados. Ou seja, como a favorita das favoritas ao ouro que lhe escapou com uma surpreendente derrota nas meias-finais, resultado que esta sexta-feira conseguiu colocar para trás das costas de forma a ficar com a medalha de bronze — um prémio de consolação para quem almejava a muito mais.
Num encontro de sentido único, Swiatek não perdeu tempo e em apenas 59 minutos superou a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova — número 67 mundial e grande sensação da prova — por claros 6-2 e 6-1 para restabelecer a normalidade e voltar a despedir-se de Roland-Garros com uma vitória.
36 anos depois do pai, Tomasz Swiatek, ter competido pela Polónia na prova de remo dos Jogos Olímpicos de Seul em 1988, a filha, Iga Swiatek, cumpriu o sonho de família e conquistou uma medalha olímpica — a primeira da história do país no ténis.
Quanto a Schmiedlova, apesar de não ter conseguido sair de Paris com um lugar no pódio viveu durante a semana a campanha mais brilhante da carreira: a tenista da Eslováquia venceu jogadoras do top 10 de forma consecutiva (primeiro a finalista de Roland-Garros e Wimbledon, Jasmine Paolini, depois a campeã de Wimbledon, Barbora Krejcikova) para chegar aos encontros das medalhas.
A final feminina dos Jogos Olímpicos de Paris está marcada para este sábado, às 15h30 locais (14h30 de Lisboa).
