Andy Murray precisava de um terceiro milagre para voltar a prolongar a carreira, mas ao lado de Daniel Evans esbarrou na resistência dos norte-americanos Taylor Fritz e Tommy Paul, que ficaram com a vaga nas meias-finais da prova olímpica.
Depois de anularem cinco match points no encontro da primeira ronda e mais dois na segunda eliminatória, Murray e Evans chegaram a alimentar a esperança quando anularam um ponto de encontro frente a Fritz e Paul. Só que a vantagem conseguida pela dupla dos EUA revelou-se demadiado dilatada e os parciais de 6-2 e 6-4 acabaram com a carreira de um dos tenistas mais importantes do século XXI.
Aos 37 anos, Andy Murray despede-se do ténis como o melhor tenista britânico da história: passou 41 semanas na liderança do ranking mundial, conquistou três títulos do Grand Slam entre 11 finais disputadas, o ATP Finals e 14 torneios ATP Masters 1000, duas medalhas de ouro olímpicas em singulares (feito inédito entre homens e mulheres) e ainda a Taça Davis, competição por equipas na qual desempenhou um papel heróico no dourado ano de 2016.