Angelique Kerber voltou a adiar a reforma e apurou-se para os quartos de final dos Jogos Olímpicos, fase que alcançou nas três vezes em que fez parte da maior cimeira desportiva do mundo — e sempre em superfícies diferentes.
Esta terça-feira, a ex-número um mundial (atualmente está no 212.º lugar do ranking WTA) não teve problemas em passar pela canadiana Leylah Fernandez (25.ª) e com os parciais de 6-4 e 6-3 prolongou a campanha na capital francesa.
Kerber foi quartofinalista nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, na relva de Wimbledon, e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Rio de Janeiro em 2016, em piso rápido. Depois falhou os de Tóquio, também em hard courts, e em Paris 2024 tornou-se a primeira jogadora a avançar para os quartos de final na terra batida de Roland-Garros, o pior Grand Slam da carreira (único que nunca venceu).
Na luta pela derradeira medalha olímpica da carreira, que terminará com a conclusão deste torneio, a alemã de 36 anos discutirá um lugar nas meias-finais (que na pior das hipóteses dão acesso ao encontro da medalha de bronze) com a vencedora do encontro entre Emma Navarro e Qinwen Zheng.