Francisco Cabral estreou-se nos Jogos Olímpicos mais cedo do que esperava ao ser chamado à última hora para disputar o quadro de singulares, variante que não disputava há mais de dois anos e que considerou ser uma oportunidade imperdível.
O especialista de pares perdeu por 6-2 e 6-2 com o alemão Jan-Lennard Struff, top 40 mundial em singulares, mas depois do embate explicou à agência Lusa que “era impossível dizer que não, porque isto é realmente um sonho e um orgulho imenso poder representar Portugal nesta prova.”
Entre o encontro de singulares e o de pares, que venceu ao lado de Nuno Borges, o portuense de 27 anos admitiu que “mais ou menos há 48 horas sabia que havia a possibilidade de entrar, porque sabia que havia um ou outro jogador que não estava a 100%.”
“Sabia que eu era o primeiro alternate na lista, porque perguntaram aos jogadores de pares antes de mim se queriam jogar, eles disseram que não. Eu mal soube dessa possibilidade, obviamente disse que sim, porque é um grande bónus para mim poder jogar os singulares aqui, é uma variante que eu já não jogo há dois anos, mas é os Jogos Olímpicos, era incapaz e impossível dizer que não”, acrescentou antes de refletir sobre o primeiro encontro de singulares desde março de 2022: “No início estava um bocadinho nervoso e ainda à procura de sensações e dimensões, mas acho que num ou outro momento consegui aplicar um bom ténis. Obviamente, nada muito consistente, nem muito duradouro, mas estou satisfeito com o que fiz.”