Francisco Cabral foi eliminado na primeira ronda de singulares masculinos nos Jogos Olímpicos de Paris, onde até à manhã deste domingo só contava competir em pares.
O português foi chamado à última hora para ocupar a vaga deixada em aberto pela desistência do australiano Alex de Minaur e, em ação em singulares pela primeira vez desde março de 2022, não resistiu ao alemão Jan-Lennard Struff (34.º e ex-21.º) e perdeu por 6-2 e 6-2.
Apesar da discrepância contra um adversário que este ano inaugurou o palmarés ao mais alto nível com uma vitória “em casa”, no ATP 250 de Munique, e que em 2023 foi finalista do ATP Masters 1000 de Munique, Cabral ainda conseguiu dar um ar da sua graça, sobretudo quando fez uso da maior arma que a variante de pares lhe dá e apostou no serviço-volley para surpreender Struff.
Francisco Cabral entrou em court uns minutos depois de Nuno Borges e tornou-se no sétimo português a jogar em singulares nos Jogos Olímpicos. A participação lusa foi inaugurada por Rodrigo de Castro Pereira (1924) e a ele seguiram-se Bernardo Mota (1992), João Sousa (2016 e 2020), Gastão Elias (2016), Pedro Sousa (2020).
Concluída a surpreendente campanha individual, o portuense de 27 anos apontará o foco à variante em que se especializou nos últimos anos (está no 81.º lugar de um ranking em que já foi 45.º). Ainda hoje, com Nuno Borges, terá a disputar a primeira ronda de pares masculinos contra os irmãos gregos Stefanos Tsitsipas e Petros Tsitsipas.
