FIGUEIRA DA FOZ – Pelo segundo ano consecutivo, Matilde Jorge entrou com um triunfo no Figueira da Foz Ladies Open. E mesmo sem o mediatismo da vitória de 2023, a número dois nacional mostrou-se satisfeita por ultrapassar a qualifier britânica Amarni Banks. Só houve um problema: o serviço.
A melhor arma desafinou e Matilde Jorge concedeu 16 duplas faltas em 76 minutos, quase 50% dos pontos (36) ganhos por Banks. “O meu serviço tem que ser uma arma e sinto que quando está bem é um serviço potente. É algo a melhorar porque amanhã pode não resultar e não me posso contentar com o que fiz hoje. Tenho de procurar esse nível”, confessou em conferência de imprensa.
No entanto, a ausência da melhor pancada até dá confiança. “Senti-me bem com tudo o resto, por isso foi bastante positivo. Temos de jogar com o que temos”.
Segue-se um duelo contra a (inédita) parceira de pares no Eupago Porto Open ITF W75 que findou, a tailandesa Lanlana Tararudee, oitava cabeça de série da competição. Uma jogadora “bastante completa” e com quem já treinou na Figueira da Foz. E o treino com a tenista da mesma idade (20 anos) é mais importante para saber o que esperar do encontro desta quinta-feira, pois “senti a bola dela e deu para ver mais ou menos como é que ela joga”.
O certo é que o ambiente figueirense traz à vimaranense o melhor de si própria. “Sinto-me bem a jogar aqui, principalmente neste clube. Gosto dos campos e adoro o torneio, acho que é um dos meus torneios favoritos e isso ajuda-me a jogar melhor”.
Além do embate de oitavos de final face a Tararudee, Matilde Jorge tem também estreia na variante de pares agendada para esta quinta-feira. Primeira cabeça de série, neste caso não ao lado da irmã Francisca Jorge como habitual para a poupar fisicamente, mas com a lituana Justina Mikulskyte, que nesta jornada despediçou match points na primeira ronda individual.