Um ano depois, Carlos Alcaraz voltou a derrotar Daniil Medvedev para chegar à final de Wimbledon.
Desta vez, o campeão em título encontrou mais resistência, mas depois de um primeiro parcial em que não contou com o primeiro serviço recompôs-se, dominou nos três sets seguintes e venceu por 6-7(1), 6-3, 6-4, 6-4.
Aos 21 anos e 68 dias, Alcaraz tornou-se no segundo homem mais novo da história da Era Open a alcançar as finais de Roland-Garros e Wimbledon na mesma época, só atrás do compatriota Rafael Nadal, que em 2006 o fez com 20 anos e 34 dias.
Com muitas dificuldades em colocar o primeiro serviço durante o primeiro set (só 48%), Alcaraz elevou consideravelmente o nível depois de perder o tie-break. Com 55 winners (mais 24 do que Medvedev) e maior agressividade na resposta, o jovem de Múrcia criou 15 oportunidades de break, converteu seis e fugiu no marcador para celebrar após 2h55.
A final de domingo será a quarta em torneios do Grand Slam para Alcaraz, que nunca perdeu uma decisão deste nível: foi campeão do US Open em 2022, de Wimbledon em 2023 e de Roland-Garros já em 2024, estando agora a um passo de completar o “Grand Slam do canal da mancha” (vencer os dois Major europeus no mesmo ano) só alcançado por Rod Laver, Bjorn Borg, Rafael Nadal, Roger Federer e Novak Djokovic.
O derradeiro adversário poderá ser precisamente o sérvio, que ainda esta sexta-feira enfrenta o estreante Lorenzo Musetti. Se confirmar o favoritismo, Djokovic assegurará uma repetição da final de há um ano e ficará a um triunfo de tornar-se no primeiro tenista da história — homem ou mulher — a conquistar 25 títulos de singulares em torneios do Grand Slam.
Última atualização às 18h01.