Houve um momento em que Iga Swiatek esteve entre a espada e a parede na segunda ronda, mas superado aquele mediático e espetacular encontro da segunda ronda com Naomi Osaka depois de salvar um match point a missão de defender o título de Roland-Garros tornou-se fácil. Este sábado, com uma naturalidade quase desconcertante, a número um mundial chegou à glória em Paris pela quarta vez nos últimos anos.
A derradeira vitória manteve a tendência de cinco dos seis encontros anteriores, com os parciais de 6-2 e 6-1 a eternizarem o resultado contra a estreante Jasmine Paolini numa decisão que terminou em 68 minutos.
A disputar pela primeira vez a final de um torneio do Grand Slam, Paolini lidou bem com o nervosisimo inicial e até assinou a primeira quebra do encontro. Mas a partir daí só deu Swiatek, que venceu 10 jogos consecutivos antes da italiana voltar a entrar no marcador só para deixar uma breve marca na segunda partida.
Sem oposição à altura, a polaca nunca tremeu, apontou 18 winners (contra sete de Paolini) e caminhou tranquilamente para o quinto título do Grand Slam da carreira — nunca perdeu uma final.
Apesar de ainda só ter 23 anos, completados há uma semana, Iga Swiatek já é a já ocupa a quarta linha na lista de jogadoras mais tituladas em Roland-Garros, com os mesmos quatro títulos de Justine Henin e Helen Wills Moody. À frente, apenas a australiana Margaret Court (cinco), a alemã Steffi Graf (seis) e a recordista Chris Evert (sete), de quem recebeu o troféu na tarde deste sábado. Entre eleas, é a mais nova a chegar aos quatro títulos.
