Jasmine Paolini (15.ª) continua a quebrar barreiras em Roland-Garros e a sexta vitória acumulada nesta quinzena adicionou o nome aos registos históricos do ténis do seu país. Aos 28 anos, tornou-se a quinta italiana de sempre a apurar-se para finais em algum dos quatro torneios do Grand Slam — e põe fim a um jejum de nove anos.
A natural da Toscana engrandeceu-se na meia-final desta quinta-feira travada com a jovem prodígio russa Mirra Andreeva (38.ª) e só precisou de estender a 75 minutos o processo para assinar os claros parciais de 6-3 e 6-1, assentes em quatro quebras de serviço que contrastaram com nenhuma concedida.
Depois das cores italianas terem marcado presença não por uma, não por duas, mas por três ocasiões consecutivas no início da década passada, Paolini restaura a representatividade e torna-se a primeira desde Sara Errani, em 2012, a alcançar a final de Roland-Garros. No ano anterior, Francesca Schiavone havia sido igualmente derrotada na decisão, ao não ter conseguido revalidar o estatuto de campeã que fez dela a primeira — e até agora, única — italiana a conquistar o título de singulares femininos em Paris, em 2010.
Embora seja Roland-Garros o palco de mais evidente sucesso italiano no panorama feminino, foi no US Open que duas outras compatriotas se juntaram, em simultâneo, ao clube das finalistas. Numa final 100% transalpina, Flavia Pennetta foi responsável por erguer o segundo título da história do país em torneios femininos do Grand Slam, quando em 2015 levou a melhor diante de Roberta Vinci.
E está tudo em aberto para a presente campanha em Paris ser de ainda maior celebração italiana: na variante masculina, Jannik Sinner vai esta sexta-feira lutar com Carlos Alcaraz por uma vaga na final. O jogador de San Candido, que será na próxima semana o primeiro italiano líder do ranking ATP, encontra-se invencível em provas Major em 2024, depois de em janeiro ter conquistado o Australian Open.
