20 anos depois, Roland-Garros volta a ter uma final sem Nadal, Federer ou Djokovic

É o fim de uma era: pela primeira vez desde 2004, quando ainda nenhum dos três tinha o nome eternizado na galeria de campeões, Roland-Garros voltará a ter uma final de singulares masculinos sem Rafael Nadal, Roger Federer ou Novak Djokovic entre os protagonistas.

O fim do legado foi oficializado com a desistência do sérvio, que na noite de segunda-feira agravou uma lesão no joelho direito e esta terça-feira anunciou a decisão de não ir a jogo nos quartos de final.

Djokovic era o único que ainda podia estender a série de 20 edições consecutivas com pelo menos um dos Big 3 na final, pois Nadal foi eliminado logo na primeira ronda por Alexander Zverev. Federer, já retirado, competiu pela última vez em Paris em 2021.

Em 2004, Gastón Gaudio venceu a final 100% argentina com Guilhermo Coria. Desde então, todas as finais contaram pela presença de pelo menos um entre Nadal, Federer e Djokovic e sete dessas 20 foram protagonizadas por dois deles.

Nadal é o recordista de Roland-Garros com 14 títulos, enquanto Djokovic ergueu por três vezes a taça dos mosqueteiros e Federer numa ocasião. Entre eles, espanhol, sérvio e suíço conquistaram 18 dos 19 títulos discutidos desde 2005, com a exceção a ser o de 2015, que sorriu a Stan Wawrinka.

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