A ronda de abertura de Roland-Garros ditou uma razia à armada inglesa (que quatro anos depois voltou a não celebrar vitórias de singulares em Paris), mas também o ténis espanhol anda pelas ruas da amargura na capital gaulesa. Há 41 anos que não havia tão poucos representantes do país vizinho na ‘capital da terra batida’.
Com 14 nomes inscritos nos quadros principais de singulares (oito homens e seis mulheres), o saldo na passagem à segunda ronda até não tinha assumido contornos tão drásticos. Mas, depois de terem sido sete os espanhóis a saltar essa barreira, só dois seguiram caminho em diante: Carlos Alcaraz e Paula Badosa.
Não havia uma campanha tão desalentadora para o ténis ibérico desde que, em 1983, haviam sido José Higueras e Fernando Luna os únicos espanhóis a atingir o terceiro patamar da variante de singulares em Roland-Garros.