PARIS — Nuno Borges ia jogar pela primeira vez o quadro de pares de Roland-Garros, mas a insólita lesão sofrida por Arthur Rinderknech na véspera, durante um encontro de singulares em que pontapenou um painel publicitário, obrigou o tenista português a abdicar da ida a jogo na variante que o fez ficar mais duas noites em Paris.
Borges e Rinderknech jogariam a primeira ronda do quadro principal de pares contra os belgas Sander Gille e Joran Vliegen, décimos cabeças de série. Inicialmente, o embate estava marcado para quarta-feira, mas foi sucessivamente adiado por causa da chuva.
Esta seria a primeira participação de Nuno Borges no quadro de pares de Roland-Garros, o único Major onde nunca disputou a variante e no qual estava a poucas horas de tornar-se no sexto homem português a completar o Grand Slam de participações, depois de Nuno Marques, João Cunha e Silva, Frederico Gil, João Sousa e Francisco Cabral.
Com esta desistência, a representação portuguesa na 123.ª edição de Roland-Garros fica reduzida a Francisco Cabral, que à hora da retirada de Borges e Rinderknech já discutia o encontro da primeira eliminatória ao lado do colombiano Nicolas Barrientos.