Um ano depois de ter atingido a terceira eliminatória na participação de estreia em Roland-Garros, Francisco Cabral não conseguiu voar tão longe e foi esta sexta-feira barrado na primeira barreira do quadro de pares. Ao lado do colombiano Nicolas Barrientos, o portuense foi travado com os 7-6(5) e 6-4 impostos por Guido Andreozzi e Rinky Hijikata.
A dupla luso-colombiana foi a primeira a escalar para a frente do marcador, mas não soube gerir a liderança de um break e os adversários conduziram a partida a tira teimas, onde fizeram uso de uma maior eficácia para completarem metade da tarefa, mas só à quarta ocasião.
Cabral e Barrientos tiveram nas mãos a oportunidade de assumir o comando no início da segunda partida, só que não a concretizaram e já numa fase crepuscular Andreozzi e Hijikata voltaram à carga com uma nova quebra de serviço que sentenciou o fim de linha do jogador da cidade invicta.
A derrota de Francisco Cabral traduz-se na extinção da representação portuguesa nesta edição de Roland-Garros. Nuno Borges era o outro nome nacional a competir na variante de pares — já depois de ter sido eliminado na de singulares —, mas uma lesão insólita do parceiro Arthur Rinderknech provocou uma desistência forçada.