Novak Djokovic aterrou em Paris com várias incertezas em seu redor e ainda sem conhecer o sabor de ganhar títulos em 2024, mas dois de sete obstáculos a bater para revalidar o estatuto de campeão em Roland-Garros já foram derrubados. A viver a primeira semana depois de ter celebrado o 37.º aniversário, o campeoníssimo sérvio está ciente de que tem ainda muito a dar ao mais alto nível.
Na sequência do apuramento para a terceira ronda ao bater Roberto Carballes Baena, o atleta de Belgrado tem a confiança plena em chegar a um histórico 25.º título do Grand Slam, mesmo que mantenha expectativas tímidas: “Tenho sempre a convicção e a crença dentro de mim de que posso ganhar mais Grand Slams, é por essa razão que continuo a competir, e por isso estou aqui. A esta idade, não estaria a competir em Majors, nem sequer a jogar ténis profissional, se não acreditasse que ainda tenho a qualidade para chegar ao encontro do título. Sei que tenho o jogo para chegar longe.”
Mas o jogador dos Balcãs mantém os pés assentes na terra, depois de uma primeira metade de temporada muito abaixo do ambicionado: “Mas não me quero adiantar, porque ainda não cheguei a um bom nível antes de chegar aqui a Roland-Garros. As expectativas são mais baixas, ainda que a esperança sempre esteja em mim. Sei o que preciso de fazer dia a dia para melhorar, à medida que vou avançando no torneio, para poder alcançar o pico quando mais for necessário”, comentou em conferência de imprensa, com duelo marcado para sábado com o italiano Lorenzo Musetti (30.º).