Dois pontos separaram Danielle Collins da 37.ª vitória do ano quando maio ainda não acabou, mas a norte-americana acabou surpreendida por Olga Danilovic e fez as malas mais cedo, encerrando a última participação da carreira em Roland-Garros na segunda ronda.
A norte-americana é uma das jogadoras em melhor forma esta época e esteve perto de prolongar a boa fase, mas não foi capaz de segurar uma vantagem de 7-6(3) e 5-3 (com 15-30 na resposta) e apesar de ainda ter servido para a vitória acabou por perder com a qualifier sérvia, atual 125.ª e ex-93.ª do ranking WTA.
6-7(1), 7-5 e 6-4 ao cabo de 2h35 divididas por um período significativamente mais longo, uma vez que a chuva voltou a perturbar a ação, foram os parciais que deram à sérvia a melhor vitória da carreira, por ser a primeira contra uma adversária do top 10 mundial.
Campeã do WTA 1000 de Miami e do WTA 500 de Charleston, este já em terra batida (mas verde, nos EUA), e ainda finalista do WTA 250 de Estrasburgo já em vésperas de Roland-Garros, Collins chegou a Paris com condições para assinar a melhor campanha da carreira num torneio onde há quatro anos chegou aos quartos de final.
Mas acabou por acusar o desgaste acumulado ao longo dos últimos cinco meses e depois de deixar escapar quatro jogos consecutivos na segunda partida nunca mais foi a mesma, transmitindo demasiado cedo ao outro lado da rede que a reviravolta era possível.
Aos 23 anos, Olga Danilovic repete a terceira ronda alcançada há um ano, quando conseguiu a melhor campanha da carreira em torneios do Grand Slam, e novamente como qualifier. Segue-se a croata Donna Vekic, que logo pela manhã eliminou Marta Kostyuk (outra das melhores jogadoras do ano) em duas partidas por 7-5 e 6-4, apesar de ter deixado escapar uma vantagem de 5-0 na primeira.
