Carlos Alcaraz sofre e preocupa a caminho da terceira ronda de Roland-Garros

Foi novamente com o braço direito enfaixado que Carlos Alcaraz atuou no Court Philippe-Chatrier e desta vez precisou de passar mais de três horas no palco principal de Roland-Garros antes de assegurar a presença na terceira ronda de um torneio a que chegou com dúvidas e onde voltou a adensá-las.

O número três mundial cometeu 47 erros não forçados a caminho do suado triunfo por 6-3, 6-4, 2-6 e 6-2 contra o modesto Jesper De Jong (176.º), que depois de passar o qualifying sorriu num braço de ferro de quatro horas e cinco sets frente ao britânico Jack Draper.

Mais do que as faltas não provocadas equivalentes a quase 50% dos pontos que o neerlandês venceu, a falta de ritmo e o aparente cansaço apresentados por Alcaraz fizeram soar os alarmes.

A época de terra batida do espanhol foi curtíssima (foi surpreendido nas meias-finais em Buenos Aires, lesionou-se aos 5 minutos da primeira ronda no Rio de Janeiro e depois de perder nos quartos de final de Madrid não voltou a atuar) por causa da lesão no braço que o tempo ainda não resolveu por inteiro. E esta quarta-feira expôs à vista desarmada que ainda há preocupações nos bastidores.

Entre tanto desassossego, uma vantagem para o jovem de Múrcia: a chuva não deu tréguas e obrigou ao cancelamento de todos os encontros dos courts exteriores marcados para esta quarta-feira, inclusive o de Sebastian Korda e Soonwoo Kwon, que terão de voltar na quinta-feira sem direito a dia de descanso para o vencedor.

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