Finalista vencido em 2021 e semifinalista no ano prévio, Stefanos Tsitsipas (9.º) voltou a pisar a terra batida de Roland-Garros com o peso de ser um dos mais sérios candidatos a chegar à glória e o primeiro passo em Paris foi dado sem sobressaltos de relevo. O ateniense ligou-se à engrenagem depois de um primeiro parcial mais debatido com o húngaro Marton Fucsovics (54.º), para conduzir o rumo aos 7-6(7), 6-4 e 6-1 aplicados sob o tecto do Court Suzanne-Lenglen.
Ambos dispuseram de oportunidades para mexer com o marcador logo na alvorada da partida, mas as ameaças não passaram disso mesmo e o tira teimas não faltou à chamada. Tsitsipas não converteu nenhum dos dois primeiros pontos de set, e foi só depois de se ter salvo de danos maiores que subiu ao comando.
Já com um capítulo colocado no bolso, o helénico não abrandou a marcha e quebrou logo o primeiro jogo de serviço de Fucsovics, que ainda retaliou, mas que já não teve argumentos para evitar a perda do segundo set. Sem reunir soluções, o húngaro baixou o ritmo numa terceira partida que foi dominada do primeiro ao último ponto por Tsitsipas.
Stefanos Tsitsipas não precisou de ativar o alarme no encontro que o introduziu na nova edição de Roland-Garros e já sabe que tem menos cansaço acumulado do que o seu próximo adversário a bater: o alemão Daniel Altmaier (83.º), que foi levado aos extremos numa infindável batalha de transpôs as cinco horas de duração com Laslo Djere, por 7-5, 6-4, 6-7(6), 5-7 e 7-6(6).
