Jaime Faria começou “desconcentrado” e acabou a “sufocar” para ficar perto do quadro em Roland-Garros

Anastasia Barbosa

Jaime Faria celebrou pela segunda vez em Roland-Garros ao derrotar um dos cabeças de série do qualifying e voltou a ficar satisfeito com o nível apresentado nos courts de Paris, onde está a uma vitória de chegar ao quadro principal na estreia em torneio do Grand Slam.

“Entrei um bocadinho desconcentrado e algo nervoso. Ele teve mérito pela maneira como começou o jogo e apesar de estar a servir bem eu fui acreditando que podia virar o set. Consegui fazer um break que voltou a meter-me no set e a partir do tie-break encontrei o meu melhor jogo e depois soltei-me no segundo set, resumiu acerca do embate com o norte-americano Zachary Svajda, número 122 mundial.

Faria esteve a perder por 1-4, mas apoiou-se no serviço (11 ases entre 94% de pontos ganhos com o primeiro serviço, isto é, 31 de 33) para ganhar o ascendente e voltou a reconhecer a importância de “uma arma” que cada vez mais lhe permite “começar bem o ponto” e ganhar confiança para “sufocar o adversário” nos jogos de resposta.

Admitindo que “tudo se torna mais fácil” depois de ir a jogo no Court Suzanne-Lenglen perante mais de 5.000 espetadores, Jaime Faria enalteceu “os portugueses em grande” que voltaram a fazer-se ouvir.

“Sinto que tenho feito um bom trabalho, estou a jogar bem e bem física e psicologicamente, todos fatores que dão bons resultados. Cá estamos, jogo a jogo, e já só falta um para o quadro principal”, rematou o lisboeta de 20 anos, que agora está a apenas uma vitória de se tornar no oitavo português a disputar o quadro principal de singulares masculinos em Roland-Garros.

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