Inspirados por referências do ténis indiano, Chandrasekar e Kadhe procuram “muito mais” lado a lado

OEIRAS —Anirudh Chandrasekar e Arjun Kadhe prolongaram até à ‘cereja no topo do bolo’ a procura pela defesa do estatuto de primeiros cabeças de série desta semana no Oeiras Open 4 e conquistaram este sábado o primeiro título enquanto dupla ao baterem os escandinavos Simon Freund e Johannes Ingildsen numa final resolvida por 7-5 e 6-4.

Com motivos para se orgulharem depois desta mais recente passagem pelo nosso país, o duo indiano acredita que a semana sirva de presságio para o que poderão a fazer no futuro: “Sabe muito bem, já cá tinha jogado algumas finais antes. Tenho boas memórias daqui, e estou muito contente por termos vencido hoje. Estou ansioso para o nosso futuro enquanto dupla”, começou por comentar Kadhe em conferência de imprensa.

Também o parceiro Chandrasekar corrobora a tese de que têm muito para demonstrar lado a lado, depois de uma experiência com vibrações positivas no Jamor: “Sinto boas energias aqui, e foi provavelmente isso que nos ajudou a vencer hoje. Somos um novo duo, apesar de já termos jogado no ano passado, e procuramos muito mais para o futuro.”

Num momento em que contam no país com referências não só nos singulares, mas também — e mais concretamente — nos pares, Kadhe e Chandrasekar não têm dúvidas em manifestar que os feitos recentes do ténis indiano têm movido multidões num dos países mais populosos do mundo: “Os pares estão a brilhar para a Índia, e também nos singulares estamos a viver um boost com Sumit Nagal. Todos os indianos se estão a sentir inspirados pelo que ele tem vindo a fazer em court. Nos pares, o Rohan [Bopanna] está a comandar o continente indiano, é incrível o que ele está a fazer com 44 anos. É uma inspiração para todos, sobretudo porque historicamente a Índia tem várias referências nos pares.”

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