O próximo adversário de Jaime Faria tem um dos apelidos que mais dizem ao povo argentino, ou não fosse Jorge Burruchaga o autor do golo que deu à seleção alviceleste o título no Mundial de futebol de 1986.
Roman Burruchaga não seguiu as pisadas do pai, mas tem o “apoio incondicional” de toda a família e não só, pois conta há mais de um ano com o apoio técnico de Leonardo Mayer.
O ex-número 21 mundial obteve vários resultados relevantes em Portugal e até com um português ao lado (com destaque para as meias-finais do Australian Open e os quartos de final do US Open com João Sousa em 2019) e tem sido peça fundamental para o sucesso recente deste jovem que desde cedo percebeu que não queria praticar o desporto que lhe deu um apelido famoso.
“Temos uma relação muito boa e formamos uma grande equipa”, disse Burruchaga, que logo a seguir à conferência de imprensa foi para a tribuna do Court Central analisar o próximo adversário na companhia do treinador.
A conversa com os jornalistas aconteceu enquanto Jaime Faria ainda duelava com Dennis Novak (e até numa altura em que o português estava em dificuldades), por isso não houve muito a arrancar-lhe sobre o embate de sexta-feira.
Certo é que o argentino procura a segunda final Challenger da carreira e o primeiro título a este nível (foi finalista em Brasília em novembro) e que do outro lado da rede haverá história à vista para o português: afinal, tem em jogo a primeira presença numa decisão deste nível e se o fizer conseguirá entrar pela primeira vez no top 200.