OEIRAS — Frederico Silva (408.º) deu esta segunda-feira o segundo de dois passos necessários para inscrever o nome no quadro principal do Oeiras Open 4, ao dominar do primeiro ao último ponto o frente a frente com o francês Jules Marie (225.º) — que para trás havia deixado João Domingues — e chegar aos claros 6-4 e 6-3. Orgulhoso do nível que tem apresentado nestes dois dias, o atleta das Caldas da Rainha quer seguir o lastro para o encontro que se segue.
Tendo sabido reunir os ingredientes necessários para completar a missão de forma mais encurtada relativamente ao dia passado, Silva exprimiu em conferência de imprensa: “Estou bastante contente com mais uma vitória e com a passagem ao quadro principal, que era o meu primeiro objetivo. Sinto-me contente pelo jogo que fiz, sabia que ia ser complicado. Ter conseguido ganhar em dois sets foi bastante importante, depois de ontem ter tido um encontro longo.”
Revelou que não foi tarefa fácil encontrar uma resposta para as variações de jogo típica do adversário francês mas que, ainda assim, a prioridade sempre passou em ser ele a tomar maior iniciativa: “Sabia que a maior arma dele era não dar ritmo de jogo, variar muito e obrigar que o adversário tome o risco. Mas apesar dessa forma de jogar dele, tinha de fazer o meu jogo na mesma e assumir o controlo do ponto sempre que possível.”
Sem se ressentir da lesão ao ombro, o balanço da fase de qualificação não poderia ser mais positivo para o caldense, que avança para o quadro principal com o ânimo robustecido pelos sinais que apresentou: “Estou bem, e não tenho grandes dúvidas de que irei recuperar bem para amanhã estar novamente a 100% para mais um jogo. São vitórias importantes, fazer dois bons jogos e conseguir ganhar hoje em dois sets dá confiança e fico satisfeito pela forma como consegui implementar o meu jogo.”
“Quero tentar fazer mais um bom jogo amanhã, ainda não sei qual será o adversário, mas o principal foco é fazer mais um bom jogo e ver como o adversário joga, para poder encaixar o meu jogo da melhor forma possível. Quero seguir o processo que se tem andado a trabalhar”, comentou, ainda antes de saber que o caminho se cruza com o do sul-africano Lloyd Harris, ex-31.º mundial e atual 128.º colocado.
