Com “cada vez melhores sensações”, Frederico Silva volta a sorrir em casa

Beatriz Ruivo/Federação Portuguesa de Ténis

Frederico Silva regressou aos triunfos no circuito Challenger com uma vitória em três sets na abertura do Oeiras Open 4 e assim voltou a sorrir no Jamor, um palco onde já não celebrava há mais de três anos e a que entretanto passou a chamar de “segunda casa”, pois passou a integrar o Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis.

O jogador das Caldas da Rainha venceu o dinamarquês August Holmgren (307.º) com os parciais de 6-1, 6-7(5) e 6-3  e pouco depois de entrar com o pé direito na prova demonstrou-se satisfeito “por começar com uma vitória depois de ter pouco tempo para me habituar às condições de jogo, que apesar de já conhecer bem são sempre diferentes vindo de um torneio noutro país.”

Sobre o adversário nórdico, o tenista português explicou que “não sendo um especialista em terra batida, tem armas que podem desequilibrar em qualquer piso porque serve bastante bem e tem uma direita rápida.”

Contente com o começo do encontro e sobretudo “com a forma como entrei bem no terceiro set depois de ter estado por duas vezes com um break acima no segundo”, Silva celebrou a primeira vitória no circuito Challenger desde outubro de 2023 e a primeira vitória no Jamor desde abril de 2021. Nenhum desses dados estava presente na mente — “sinceramente não sabia, admitiu” — e por isso não entraram na preparação para o embate que, “acima de tudo, dá-me mais uma oportunidade de voltar ao campo amanhã para disputar mais um encontro.”

A separá-lo do primeiro objetivo (a chegada ao quadro principal) estará Jules Marie, que deixou pelo caminho João Domingues. Um adversário que conhece relativamente bem apesar de nunca ter defrontado e para o qual já tinha a lição estudada quando deu uma conferência de imprensa em que assegurou estar “com cada vez melhores sensações” agora que o regresso à competição já leva um bom par de meses em cima. E até nas derrotas — como a de quatro horas na última semana em Valldoreix — tem encontrado aspetos positivos para trabalhar, sobretdo porque “o corpo está a aguentar-se muito bem mesmo nos dias em que estou mais cansado” e continua a permitir-lhe “treinar e competir a 100%” depois de ter sido operado ao ombro na reta final de 2023 para resolver uma lesão antiga.

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