Swiatek encontra antídoto e destrona Sabalenka para conquistar título de campeã em Madrid

Um ano depois de ter ficado a uma vitória de completar uma semana perfeita no WTA 1000 de Madrid, Iga Swiatek foi mais longe e com um sentimento de desforra colocou a cereja que faltava no topo do bolo. Mais forte do que os fantasmas que lhe faziam recordar a final perdida há um ano com Aryna Sabalenka (2.ª), a número um mundial escapou entre a espada e a parede para celebrar 7-5, 4-6 e 7-6(7) ao cabo de uma dramática batalha de mais de três horas.

Foi com uma troca de intenções que as protagonistas se apresentaram à partida, logo com uma quebra de serviço assinada para cada lado, e na reta final Swiatek esteve um degrau acima para conquistar um primeiro capítulo. Mas o caminho a percorrer ainda viria ser longo, e na segunda partida Sabalenka manteve-se bem agarrada à esperança e ripostou com uma vitória numa segunda partida resolvida em termos idênticos.

Com as duas horas já a ultrapassarem o marcador, tudo estava em aberto para um derradeiro set, onde a chegada à liderança por parte de Sabalenka foi efémera, não tivesse a natural de Minsk sofrido o break logo depois de o ter averbado. As primeiras portas para a glória apareceram do lado da bielorrussa, que teve os dois primeiros pontos de encontro ainda antes do tira teimas, mas só aí é que Swiatek mostrou maior robustez nos momentos-chave.

A expedição na transata edição é deixada para segundo plano por parte de Iga Swiatek, que melhora o registo na capital espanhola ao sair desta feita por cima na reedição do derradeiro embate de 2023. Trata-se do primeiro troféu conquistado pela líder mundial na terra batida madrilena, num culminar de quinzena que lhe permite fixar-se ainda mais ao trono que ostenta no ranking WTA.

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