Iga Swiatek segue em piloto automático e repete presença na final do WTA 1000 de Madrid

Iga Swiatek teve um dia de descanso para se retemperar das três partidas travadas com Beatriz Haddad Maia no embate mais exigente da campanha, mas o regresso à terra batida foi feito com uma exibição de alto nível. A polaca não tardou em deslindar o problema a seu bel-prazer e em apenas 71 minutos distanciou-se com 6-1 e 6-3 de Madison Keys (20.ª) para defender com êxito da final alcançada há um ano na Caja Mágica.

A jogadora de Varsóvia não teve cerimónias e, logo após ter defendido o seu primeiro jogo de serviço, ampliou a margem perante uma postura passiva de Keys. Mais tarde, Swiatek ainda teve a ameaça à espreita, só que logo depois voltou a ser a mesma suspeita a construir um muro ainda mais sólido. O segundo parcial adotou um rumo idêntico e a europeia não desligou o modo de piloto automático para encerrar a disputa com dois outros breaks assinados.

O 11.º apuramento de Iga Swiatek para finais de provas WTA 1000 permite-lhe ultrapassar o registo de Serena Williams (18) enquanto figura com mais decisões alcançadas no cômputo de participações a este nível — a polaca tem 29 aparições, contrastando com as 49 da norte-americana —, desde que a categoria foi criada, em 2009.

Para fechar com chave de ouro a passagem pela capital espanhola na tentativa de vingar a final perdida há um ano, Iga Swiatek pode cimentar ainda mais o posto de líder da hierarquia feminina e no sábado das decisões ou pode reeditar o derradeiro frente a frente de 2023 com Aryna Sabalenka (2.ª), ou reencontrar Elena Rybakina (4.ª) semana e meia depois de ter perdido frente à cazaque.

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