Satisfeita por “ter jogado a um grande nível”, campeã Fett despede-se do CETO “sem altos e baixos”

Beatriz Ruivo/Federação Portuguesa de Ténis

OEIRAS — Apenas duas semanas depois de ter igualado a maior conquista da carreira a jogar em casa, Jana Fett (150.ª) transportou para território português o bom nível competitivo e cumpriu na tarde deste domingo a derradeira missão no Clube Escola de Ténis de Oeiras. A jogadora croata, antiga 97.ª mundial, teve as portas abertas para assinar na final a exibição mais autoritária de toda a semana e a sensação de dever cumprido não pode estar mais preenchida.

“Sinto-me maravilhosa, fiz um grande encontro. Panna [Udvardy] é uma excelente jogadora, esperava que fosse difícil, e talvez não pareça que tenha sido quando se olha para o resultado, mas tive de jogar cada ponto no meu máximo, caso contrário não teria sido assim”, expressou a natural de Zagrebe em conferência de imprensa, logo depois de só ter dedicado 69 minutos a fixar em 6-0 e 6-2 o triunfo diante de Panna Udvardy (151.ª), húngara que no passado treinou por seis meses no CETO.

Foi na caminhada para o mencionado título de Split, já em abril, que Fett escreveu o primeiro ato com uma exibição de sentido único diante da mesma vítima, e o rumo que o embate deste domingo levou até a surpreendeu: “Pensava que hoje fosse talvez mais complicado, porque da última vez foi fácil. É difícil consegui-lo por duas vezes consecutivas, mas acho que tenho um bom estilo de jogo para a defrontar, conheço as suas fraquezas e tento fazê-la mover-se muito, jogando muito para a sua direita para tentar causar pressão. Acho que essa foi a chave.”

A expedição em Portugal vai certamente ter lugar reservado na memória de Jana Fett, que fechou de forma ínclita um percurso hegemónico (nunca perdeu sets, com exceção feita às meias-finais) pautado por apenas 26 jogos perdidos. E o sentimento é o mais saboroso: “Sabe muito bem, estou muito satisfeita por ter jogado a um grande nível e por ter conseguido jogar o meu melhor sempre, sem altos e baixos. Estive focada durante todo o encontro.”

O tempo é de celebração, mas a vida de uma jogadora de ténis não abranda e a jogadora da Croácia já estipula os planos para as próximas semanas de competição com o regresso ao top 100 cada vez mais à espreita — e com mira afinada a Paris: “Vou jogar em casa daqui a duas semanas, em Zagrebe, onde há um W75. É sempre bom jogar em casa, e depois vou para o qualifying de Roland-Garros.”

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