Campeão em 2022, campeão em 2023 e um dos destacados favoritos a fazer mais história. Carlos Alcaraz (3.ª) voltou a pisar a terra batida da Caja Mágica na tarde desta sexta-feira e foi afastado de quaisquer perigos que escalou o primeiro degrau de uma perseguição à renovação do estatuto de rei do Masters 1000 de Madrid. O número três mundial só precisou de 69 minutos para silenciar quaisquer aspirações de Alexander Shevchenko (59.º), por 6-2 e 6-1.
No seu habitat natural, Alcaraz não fez cerimónias e logo nos primeiros instantes fez demonstrar que a vitória lhe parecia destinada. Por três vezes conquistou o jogo de serviço do adversário cazaque, que mesmo com um break recuperado esteve distante de fazer algo mais. A segunda partida seguiu um rumo muito idêntico, tendo uma vez mais o asiático quebrado um dos jogos do andaluz, mas este esteve um (ou vários) passos mais à frente: apropriou-se de todos os quatro jogos de serviço vindos do outro lado da rede para selar o 11.º êxito consecutivo naquele recinto.
Carlos Alcaraz deixa o fôlego bem reservado para futuras batalhas mais elevado risco e segue a maré para a terceira eliminatória do Mutua Madrid Open, sabendo que o seu próximo adversário fala português. Vai cruzar com o brasileiro Thiago Wild (63.º), encarregue pela despedida de Lorenzo Musetti (29.º) através dos parciais de 6-4 e 6-4. Este será o primeiro confronto oficial entre o natural do Paraná e o ex-número um mundial.