OEIRAS — 11 minutos. Foi esta a duração do primeiro encontro de Bernarda Pera no Oeiras Ladies Open, o WTA 125 que assinala o regresso do circuito mundial feminino a Portugal pela primeira vez em 10 anos e no qual celebrou findos apenas três jogos.
A norte-americana de origem croata tem a seu cargo o estatuto de primeira cabeça de série fruto do 82.º lugar no ranking WTA (foi 27.ª há menos de um ano) e mal precisou de trabalhar para inscrever o nome na segunda ronda, pois beneficiou da desistência da australiana Astra Sharma (127.ª), devido a uma lesão nas costas, quando liderava por 2-1.
Aos 29 anos, Pera tem no currículo dois títulos WTA em terra batida — Budapeste e Hamburgo no ano de 2022 — que reforçam o estatuto de favorita neste Oeiras Ladies Open. No entanto, há mais quatro jogadoras do top 100 mundial na lista de participantes: Rebeka Masarova (80.ª), vice-campeã há um ano quando o torneio era um ITF W100, Clara Tauson (87.ª), Harriet Dart (88.ª) e ainda Zhuoxuan Bai (92.ª).
Nenhuma delas entrou em jogo nesta segunda-feira, que começou com a vitória de Matilde Jorge no embate português com Ana Filipa Santos.
Os restantes encontros da jornada diziam respeito à fase de qualificação e valeram a Tena Lukas (212.ª), Maria Mateas (274.ª), Gabriela Lee (296.ª) e Anouk Koevermans (381.ª) os últimos bilhetes para o quadro principal. Entre eles, destaque para a vitória de Koevermans por 6-4, 3-6 e 6-3 sobre Varvara Lepchenko, norte-americana de 37 anos que chegou a ser top 20 mundial (atualmente está na 258.ª posição) e que depois de vencer Sara Lança não conseguiu prolongar a campanha.
