Nuno Borges repetiu o apuramento para a final do Challenger 175 de Phoenix e colocou-se a um passo de igualar a conquista mais importante da carreira, mas para isso terá de defrontar um dos melhores jogadores dos últimos anos, o italiano Matteo Berrettini, que o faz antever muitas dificuldades e um grande desafio na decisão deste domingo (21h de Lisboa).
“Vai ser um enorme desafio. Já o conheço bem, serve muito e tem uma grande direita. Vou tentar tornar o jogo complicado e pesado para ele, mas sei que as armas deles são muito eficazes. No fundo mantenho o meu plano do costume e vou para ganhar”, garantiu o melhor tenista português da atualidade (é o 60.º classificado no ranking) ao Raquetc depois de carimbar a quarta vitória da semana.
Acerca do encontro com Luca van Assche, que venceu em três sets, Borges explicou que “foi um jogo muito físico, [com] um dos primeiros sets mais duros que alguma vez joguei.”
“Sabia que estavam condições pesadas e estou muito feliz por ter dado a volta no terceiro set. Até me surpreendi porque a certa altura as cãibras estavam a piorar e eu já não conseguia servir nem mexer-me em condições. Ele acabou por baixar um pouco no terceiro e eu consegui encurtar os pontos. Arrisquei mais e acabou por me correr bem. O que fez a diferença foi mesmo eu fazê-lo sentir que ainda queria muito ganhar o jogo”, acrescentou o maiato de 27 anos.
Há um ano, com a conquista em Phoenix, Nuno Borges tornou-se no primeiro tenista a vencer um torneio da recém-inaugurada categoria ATP Challenger 175. Agora, já defendeu grande parte desses pontos e assegurou a permanência no top 70, uma prestação que o deixa “muito orgulhoso” depois de ter entrado “bastante ansioso no torneio”.