Karen Khachanov (17.º) e Jakub Mensik (116.º) tiveram maior evidência nos respeito-os desafios das meias-finais desta sexta-feira e são os dois últimos resistentes do ATP 250 de Doha. Enquanto o primeiro era desde a fase inicial um dos destacados favoritos ao título e vai procurar este sábado a sexta conquista da carreira, o segundo está a viver um autêntico conto de fadas e tornou-se o mais jovem estreante em finais ATP desde Carlos Alcaraz, em 2021.
Ainda sem perder sets esta semana e vindo de um compromisso facilitado nos quartos de final (onde beneficiou da desistência de Emil Ruusuvuori), Khachanov voltou a posicionar-se um degrau acima do seu oponente e, depois de se desamarrar de um primeiro parcial que parecia interminável frente ao australiano Alexei Popyrin (46.º), soube bem o que fazer para chegar ao triunfo por 7-6(12) e 6-2 e alcançar a oitava final da carreira.
Quanto a Mensik, que já era a maior revelação da semana após deixar pelo caminho os mais credenciados Alejandro Davidovich Fokina, Andy Murray e Andrey Rublev, voltou a ver centrarem-se em si todos os holofotes. O jovem prodígio checo de apenas 18 anos somou mais um passo de gigante no Catar, numa batalha de quase duas horas travada com o seu ídolo de infância, Gael Monfils (68.º), por 6-4, 1-6 e 6-3, para seguir para a sua primeira final no mais elevado dos circuitos.
