Carlos Alcaraz esteve longe de ter vivido uma noite com boas razões para ser relembrada e saiu da luta pelo segundo título do ATP 500 do Rio de Janeiro ao fim de apenas 18 minutos. O número um mundial foi atormentado por uma entorse sofrida no tornozelo direito logo no segundo ponto do encontro com o brasileiro Thiago Monteiro e, já depois de ter recebido assistência médica e de ter permanecido por mais alguns momentos em cena, não escapou à desistência no 1-1.
“Ainda tentei voltar ao encontro para ver se conseguiu jogar ou não, e depois de falar com o fisioterapeuta decidimos que podia tentar jogar para ver se melhorava. Isso não aconteceu, a dor persistiu e decidi retirar-me por precaução”, comentou o natural de Múrcia no rescaldo do pesadelo vivido na terra batida carioca, onde há dois anos vencera o título de campeão e na edição passada se sagrara finalista vencido.
Apesar do susto, Alcaraz aliviou as preocupações e admitiu que o cenário mais plausível lhe possibilitará o regresso à competição em breve: “Disseram-me que não é nada de sério, mas senti muita dor quando caí. A culpa não foi do court, foi apenas uma má mudança de direção. Este tipo de coisas pode acontecer, não é a primeira vez que acontece, vários jogadores já sofreram isto.”
A despedida foi feita em evidentes dificuldades físicas e com o auxílio de um carro de golfe, e Alcaraz partilhou ainda de que após um dia de repouso será a altura de ser avaliado pela equipa médica: “Neste momento dói-me a andar, mas irei com calma. Vou tentar descansar hoje, para amanhã fazer exames.”