Naomi Osaka (747.ª) voltou a encontrar-se com o sucesso dentro de court e depois das derrotas prematuras nas estreias tanto no Australian Open, como em Abu Dhabi, teve o WTA 1000 de Doha como palco para assinar a segunda vitória desde que regressou ao circuito no início de 2024, após ter sido mãe. Quem ampliou a crise de resultados foi Emma Raducanu (262.ª), que não escapou ao desaire logo no primeiro desafio da semana.
Com a missão de contrariar o favoritismo da cabeça de série Caroline Garcia (21.ª), Osaka reuniu em dois parciais os argumentos suficientes para se guiar para a vitória. Primeiramente respondeu a um break sofrido com duas quebras de serviço, enquanto no segundo capítulo bastou-lhe uma outra para fixar a exibição nos 7-5 e 6-4 que lhe servem de passaporte para a segunda eliminatória no Golfo Pérsico, onde já tem agendado duelo com a croata Petra Martic (67.ª).
Ainda na fase madrugadora da jornada desta segunda-feira, Raducanu teve uma entrada para esquecer frente à ucraniana Anhelina Kalinina (30.ª) e em apenas 23 minutos viu-se em maus lençóis, ao sofrer um pesado corretivo. A britânica ainda se conseguiu recompor do golpe e, após se salvar de duas ocasiões para perder a partida, chegou mesmo a dispor de uma oportunidade para levar a decisão a terceiro set. Mas a jogadora do leste europeu não teve a mesma vontade e conseguiu consumar o triunfo por 6-0 e 7-6(6), para desafiar na etapa seguinte a oitava favorita ao título Jelena Ostapenko (11.ª).