Dominic Thiem não está satisfeito com os resultados obtidos após lesão e esta terça-feira falou pela primeira vez de um possível pendurar das raquetas caso os resultados obtidos ao longo de 2024 não correspondam ao que tanto anseia.
O melhor tenista austríaco dos últimos anos deu uma conferência de imprensa em Schörfling am Attersee na qual, citado pelo Der Standard, anunciou o fim da ligação ao treinador Benjamin Ebrahimzadeh na sequência do Australian Open. Não querendo entrar já em detalhes em relação à nova equipa técnica, também explicou a mentalidade com que aborda o ano: “Vejo esta como a minha última oportunidade. Voltei há dois anos e em 2022 terminei mais ou menos a 100.º e em 2023 como 98.º. Se acabar mais um ano como 100.º, tenho de pensar se continua a fazer sentido.”
Sem pontos a defender até ao ATP Masters 1000 de Monte Carlo, Thiem optou por saltar a ida ao continente nrte-americano e vai treinar nas próximas “duas ou três semanas” antes de jogar três torneios Challenger em terra batida na Europa, em Szekesfehervar (Hungria), Zadar (Croácia) e Nápoles (Itália).
“Espero subir rapidamente ao top 70 ou top 60 para conseguir entrar em torneios melhores, porque com o meu ranking atual é muito difícil“, concluiu o campeão do US Open de 2020 e ex-número três mundial.