Novak Djokovic é o rei e senhor de Melbourne Park, mas esta sexta-feira caiu com estrondo nas meias-finais do Australian Open pelas mãos de Jannik Sinner. O jovem de 22 anos já tinha brilhado ao dar um passo de gigante rumo à conquista heróica na Taça Davis e esta sexta-feira repetiu o desfecho de novembro para inscrever o nome na final de um Grand Slam pela primeira vez.
O italiano tinha pela frente uma tarefa hercúlea, mas contrariou as probabilidades e tornou-se no primeiro jogador a derrotar o sérvio (até aqui com um registo de 20-0) a partir das meias-finais. E não só o fez, como o fez de forma categórica, os parciais de 6-1, 6-2, 6-7(6) e 6-3 e sem enfrentar qualquer ponto de break.
Sinner ainda dispôs de um match point no tie-break da terceira partida, na qual ficou perto de consumar a sexta vitória consecutiva sem ceder sets.
Há 2195 dias que Djokovic não perdia no “seu” Australian Open, onde tinha uma série de 33 vitórias consecutivas.
Sinner é o jogador em melhor forma há um par de meses e voltou a demonstrá-lo esta sexta-feira, dia em que assinou a terceira vitória sobre Djokovic nos quatro encontros que disputaram desde novembro. O tenista nascido em San Candido esteve irrepreensível no serviço e contou com a ajuda do adversário, longe do seu melhor nível (54 erros não forçados no total) sobretudo nas duas primeiras partidas, para fazer história.
Foi a primeira vez na carreira que Djokovic disputou um encontro completo em torneios do Grand Slam sem dispôr de qualquer ponto de break.
Dois meses depois de levar a Itália à glória na Taça Davis, Jannik Sinner tornou-se no primeiro tenista italiano da história a chegar à final de singulares do Australian Open, onde fará a estreia em decisões de torneios do Grand Slam.
Segue-se o vencedor da sessão noturna: ou Daniil Medvedev, ex-campeão do US Open e finalista deste torneio em 2021 e 2022, ou Alexander Zverev, finalista do US Open em 2020 que tal como ele persegue o primeiro título Major.
