A tarefa de defender os 2.000 pontos conquistados há um ano parecia hercúlea, mas Aryna Sabalenka não tem tido razões para temer e esta quinta-feira deu o sexto de sete passos necessários à revalidação do título. A bielorrussa prevaleceu numa partida muito aguardada com a norte-americana Coco Gauff (4.º) e sorriu com os parciais de 7-6(2) e 6-4, para voltar a inscrever o nome na final feminina do Australian Open.
Numa reedição da final de 2023 do US Open, Sabalenka partiu em busca da desforra e, numa casa que melhores recordações lhe traz, encarregou-se de declarar as suas intenções. A mais cotada foi a primeira a terminar com a igualdade, mas Gauff esteve à altura do desafio e recuperou do fosso não só nessa ocasião, como em duas seguintes, tendo sido apenas no tie-break que a europeia foi um degrau mais longe.
Já no segundo set, duas primeiras oportunidades de fazer o break tornaram-se goradas para o lado de Sabalenka, e foi apenas mais tarde que a jogadora de Minsk encontrou novo espaço suficiente para agitar com o marcador e apoderar-se do comando dos acontecimentos, que a conduziram a uma vitória assinada ao cabo de uma hora e 44 minutos.
Aryna Sabalenka desfaz a tentativa de Coco Gauff em tomar-lhe a segunda posição da tabela mundial e é a primeira jogadora a marcar presença na final agendada para este sábado. Aos 25 anos, vai disputar a terceira final da carreira em torneios do Grand Slam e a defesa do estatuto de campeã de Melbourne Park está a uma missão de se tornar completa. Para isso, resta-lhe afirmar-se diante de uma estreante em finais a este nível: ou a ucraniana Dayana Yastremska (93.ª), ou a chinesa Qinwen Zheng (15.ª).
