Anna Kalinskaya mantém sonho vivo e é uma das oito últimas resistentes no Australian Open

Anna Kalinskaya (75.ª) nunca tinha ido além da segunda ronda em provas do Grand Slam e, desde as primeiras participações em 2016, só havia somado quatro triunfos nos quadros principais. Nesta segunda-feira, igualou numa só semana esse registo e mantém a chama bem acesa após bater a italiana Jasmine Paolini por 6-4 e 6-2 a caminho dos primeiros quartos de final da carreira neste patamar do circuito.

Num frente a frente entre duas novatas nestas andanças dos quatro grandes torneios, Kalinskaya desde cedo deixou bem claras as suas intenções e um deslize sofrido pelo caminho não comprometeu as contas, recorrendo a duas quebras de serviço para levar o primeiro parcial para o seu bolso. A jogadora russa ainda posta à prova numa aferição que aconteceu no arranque da segunda partida, mas salvou de forma consecutiva três chances de break para a transalpina e acionou uma mudança mais elevada que a conduziu a uma reta final fulminante.

Aos 25 anos, Anna Kalinskaya é pela primeira vez uma das oito últimas sobreviventes em torneios do Grand Slam e, tendo já assegurada a entrada inédita no top 50 WTA dentro de uma semana (ocupa provisoriamente a 37.ª posição), vai perseguir voos mais altos no Australian Open e espera pela jogadora que irá completar o alinhamento para saber com quem medirá forças por uma vaga nas meias-finais: a chinesa Qinwen Zheng (15.ª) ou a francesa Oceane Dodin (95.ª).

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