Nuno Borges “muito contente” com a primeira vitória na Austrália, onde se sentiu o “crowd favorite

Nuno Borges venceu pela primeira vez na carreira um encontro no Australian Open ao derrotar o alemão alemão Maximilian Marterer (98.º) e na hora de fazer um balanço ao encontro desta segunda-feira a alegria apoderou-se do discurso, que aproveitou para demonstrar o agrado pelo inesperado apoio que sentiu a caminho da vitória.

“Estou muito contente com esta vitória. E ainda agora estava a comentar que tive bastantes portugueses a apoiarem-me na bancada. Fui-me apercebendo disso ao longo do jogo e foi especial de ver e ótimo de sentir o apoio. Até achei que hoje era o crowd favorite, o que não é algo que se veja todos os dias, principalmente ao nível de um Grand Slam. Portugal normalmente não tem uma grande representação nas bancadas, mas hoje foi diferente”, disse o número um nacional ao Raquetc.

Em relação ao triunfo por 7-5, 7-6(3) e 6-2 sobre um adversário que o tinha derrotado no embate anterior, Nuno Borges afirmou que “soube muito bem ganhar em três sets”, destacando o facto de os dois primeiros terem sido extremamente equilibrados.

“Acreditei sempre que podia ganhar e mantive-me bem no jogo. Estive muito bem mentalmente, não me queixei muito e mantive-me positivo. Acho que essa foi a chave para mim, ajuda-me muito a competir ao meu melhor nível”, acrescentou.

O maiato de 26 anos disparou 18 ases e venceu 84% dos pontos disputados com o primeiro serviço, uma pancada que “deu-me sempre margem para jogar os jogos de resposta com mais intensidade e mais disponibilidade para poder fazer breaks.”

A recompensa foi a inédita passagem à segunda ronda do Australian Open, igualando os feitos do US Open em 2022 e de Roland-Garros em 2023, para marcar encontro com Alejandro Davidovich Fokina, de quem só espera dificuldades: “É um jogador muito experiente e com muitas vitórias a este nível. Já o vi ganhar aos melhores do mundo em torneios grandes e é muito completo. Há quem possa pensar que por ser espanhol prefere a terra batida, mas também já o vi jogar bem em relva e estou à espera de um grande desafio. Sei que vou ter de jogar o meu melhor e à espera de que ele me dê um dia menos bom para eu ajudar a forçar que as coisas não lhe saiam tão bem.

“Espero contar com o serviço mais uma vez porque tem-me ajudado muito. E estou a gostar das condições, portanto vou motivado e sem nada a perder. A pressão está do lado dele e eu vou estar pronto para tudo o que der e vier”, concluiu o melhor tenista português da atualidade.

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