Beatriz Haddad Maia desamarra-se de jovem prodígio em três sets num regresso vitorioso ao Australian Open

O sorteio havia ditado que Beatriz Haddad Maia (12.ª) fosse discutir argumentos com uma das figuras mais proeminentes na nova fornada de talentos do ténis feminino, mas nem um primeiro parcial perdido pelo caminho pareceu ter agitado as suas pretensões. A brasileira conseguiu empurrar para o seu lado a disputa com a jovem checa Linda Fruhvirtova (84.ª) e voltou às vitórias no Australian Open graças aos parciais de 6-2, 3-6 e 6-2.

Com a lição bem estudada para bloquear as investidas da europeia, Haddad Maia posicionou-se sem demoras no comando dos acontecimentos e nem uma quebra de serviço recuperada por Fruhvirtova impediu a brasileira de escalar o primeiro degrau. Só que a jogadora de São Paulo não efetivou nenhuma das primeiras oportunidades de fazer um novo break na abertura do segundo parcial e posteriormente foi a vez da oponente anular o fosso. Levada a decisão a terceiro set, a mais cotada voltou a demonstrar a sua maior experiência numa reta final muito próxima da perfeição.

Beatriz Haddad Maia averba a 17.ª da carreira em quadros principais de torneios do Grand Slam e volta a ir além da estreia nos singulares do Australian Open, um ano depois da despedida precoce. A paulista iguala as suas melhores prestações nos antípodas e um acesso inédito à terceira ronda do primeiro Major do ano (goradas as chances de o fazer em 2018, 2019 e 2022) fica à distância de um triunfo frente a outra jovem revelação: a russa Alina Korneeva (179.ª), que com apenas 16 anos furou a fase de qualificação para se estrear a vencer em quadros principais a este nível.

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