OEIRAS – Martin Damm já tinha sido feliz em Portugal em 2023 ao conquistar um título ITF em Setúbal e mais um par de meias-finais. Agora a nível Challenger, o norte-americano de 20 anos atingiu a primeira final no secundário, trampolim perfeito para outro tipo de palcos.
“Começar um ano com uma final é excelente e foi uma muito boa semana. Saio daqui com muita confiança, joguei contra tenistas incríveis entre os 280 e os 300 do ranking. Fazer tantos encontros seguidos neste nível é muito importante e agora fico numa grande posição para chegar a Roland-Garros e Wimbledon. Quero continuar a jogar ténis com confiança e desde que esteja saudável posso fazê-lo. Talvez não faça finais todas as semanas, mas quero ir quebrando barreiras neste nível”, apontou já em conferência de imprensa poucos minutos depois da cerimónia de encerramento.
Esta segunda-feira, o antigo número três mundial de sub 18 vai subir 30 lugares na hierarquia masculina (será 225.º). O “primeiro set chave” no quinto e último duelo da semana – um parcial no qual dispôs de um set point e considera ter sido “o melhor jogador” – impediu-o de saltar de imediato para o top 200 e celebrar na estreia em finais da categoria.
A promessa passará por regressar ao nosso país, ainda que por cá a terra batida, piso longe de ser o favorito, domine o calendário ATP. “Cada torneio que jogo em Portugal tem sido muito bom. Todas as pessoas têm sido boas para mim e adoraria voltar”. Um desejo acrescido após a decisão deste sábado, que mesmo sem portugueses em jogo contou com o Court 1 da nave dos campos cobertos do Complexo de Ténis do Jamor repleto de público.
“Foi incrível. O meu treinador até achava que não vinha ninguém. Foi uma surpresa agradável ver que as pessoas apareceram, claramente adoram ténis. É um grande país que apoia ténis e por isso têm grandes jogadores jovens aí à porta”.