Jack Draper terminou 2023 a jogar uma final e vai começar 2024 a jogar outra: esta sexta-feira, o tenista britânico garantiu a segunda presença da carreira em torneios ATP e garantiu um campeão inédito ao juntar-se a Jiri Lehecka no “Dia D” em Adelaide, na Austrália.
Número 62 mundial, o britânico (chegou a ser 38.º) derrotou o cazaque Alexander Bublik por 7-6(2) e 6-4 para superar o resultado alcançado um ano antes nesta mesma cidade.
2023 tinha tudo para ser o ano de explosão do jovem nascido em Sutton, mas uma lesão abdominal sofrida depois de brilhar no Sunshine Double (alcançou a quarta ronda nos ATP Masters 1000 de Indian Wells e Miami) afastou-o de grande parte da temporada de terra batida e já em Roland-Garros sofreu uma lesão no ombro que o obrigou a ficar de fora enquanto os colegas de profissão pisavam a “sua” relva.
Ainda assim, voltou antes de celebrar o 22.º aniversário e estreou-se em finais ATP no torneio de Sófia, que perdeu em três sets para Adrian Mannarino. O britânico ainda disputou um encontro pela seleção nos quartos de final da Taça Davis, mas essa foi a última participação individual do ano e agora, três meses depois, fez o mesmo com 2024 ao brilhar em Adelaide.
Tal como Jack Draper, Jiri Lehecka também disputará em Adelaide a segunda final da carreira com o objetivo de erguer um título pela primeira vez. O checo de 22 anos, número 32 mundial, surpreendeu o norte-americano Sebastian Korda por claros 6-2 e 6-1 para igualar a campanha de 2023 em Winston-Salem, nos EUA.
Ambos nascidos em 2001, Draper, esquerdino, e Lehecka, destro, nunca se defrontaram. Ambos disputaram seis finais Challenger, com o britânico a vencer cinco e o checo três.
