OEIRAS – Nasceu na suíça há 21 anos, chegou a ser top 10 de sub 18 (sexto) e finalista de Roland-Garros no escalão (2020), esteve às portas do top 100 (126.º em março de 2023) e tem no currículo dois títulos Challenger em condições parecidas (indoor hard) às do Indoor Oeiras Open. Leandro Riedi está em grande forma no Jamor, ainda não perdeu sets, e é quem separa Gastão Elias de nova final na nave dos campos cobertos.
Aos sucessos convincentes perante Aidan Mchugh e Sebastian Fanselow, o helvético, oitavo cabeça de série, somou novo triunfo frente a um tenista oriundo da fase de qualificação e nos quartos de final superou o dinamarquês Elmer Moller (397.º) por 6-3 e 6-2 em 75 minutos. Hiper-agressivo e com forte serviço (apenas consentiu o seu ‘saque’ duas vezes nos três duelos e disparou 23 ases), Riedi é sempre um dos alvos a ter em maior conta neste tipo de torneios – aos dois títulos, soma ainda três finais perdidas, uma delas também em piso rápido, recinto coberto.
“Não o conheço muito bem, mas assumo que é um grande jogador e jogou a final na semana passada. Sei que é sólido, falha pouco e tenho de jogar o meu melhor ténis para o vencer”, disse em relação a Elias, em conferência de imprensa, não escondendo também o fascínio pelos “courts, bolas e pelo local” nesta primeira incursão por Portugal.
Agora no posto 320 da hierarquia, o suíço contou que a pressão da defesa de pontos o afetou em 2023, o maior dos motivos (além de alguns físicos) para sair derrotado em nove dos derradeiros 10 encontros da temporada. A entrada 100% vitoriosa no novo ano promete elevar a fasquia para o objetivo do “top 100, 120”, mas essencialmente a maior meta prende-se com em ficar livre de lesões.
A meia-final do Indoor Oeiras Open II será a sexta da carreira para Leandro Riedi no ATP Challenger Tour e o registo é imaculado (5-0). Pela frente terá o mais titulado da história do ténis português na categoria – 10 títulos em 23 finais, a última no passado domingo.