OEIRAS — A segunda semana teve um desfecho semelhante à primeira e João Sousa despediu-se do Complexo de Ténis do Jamor com uma segunda derrota consecutiva em quartos de final, reconhecendo que esta quinta-feira nada pôde fazer para travar um dos jovens com melhor serviço da atualidade.
“Não há grande coisa a dizer. Ele serviu melhor, respondeu melhor, foi melhor do que eu em todos os capítulos e daí a vitória”, afirmou, conformado, depois de perder por 6-2 e 7-5 para Martin Damm, norte-americano de 2,03 metros que a caminho do triunfo disparou 20 ases (na véspera apontou 23 e na primeira ronda já tinha conseguido 14).
“Senti que nunca consegui entrar no ritmo. Não havia trocas de bolas, era sempre serviço-resposta e é sempre muito difícil jogar contra este tipo de jogadores, ainda para mais numa fase em que eu preciso de ritmo para acontecer. Hoje nunca acontecei e acho que nem suei, mas há pouco a dizer. Foi mérito dele”, concluiu o tenista português.
João Sousa ainda explicou que chegou à série dupla de Indoor Oeiras Open “com um objetivo diferente da maioria dos jogadores” e despediu-se do Jamor “feliz pelo nível a que joguei nalgumas situações” e com as quatro vitórias celebradas nos seis encontros disputados, mesmo admitindo que fisicamente esperava iniciar o ano com melhores sensações — adoeceu durante a segunda semana, o que dificultou as suas prestações mais recentes.
E agora… a Taça Davis. O ex-top 30 até estava inscrito no qualifying do Challenger de Tenerife, que começa já no domingo, mas abdicou da viagem até às Ilhas Canárias e só volta a competir dentro de três semanas, na deslocação de Portugal a Turku para defrontar a Finlândia nas Davis Cup Qualifiers que lhe podem dar o sonho que falta, isto é, chegar pela primeira vez à fase final da competição por seleções. Até lá, “descanso e treino” são as palavras de ordem.
