Francisca Jorge estreia-se esta terça-feira em torneios do Grand Slam e está “muito entusiasmada” com a ida a jogo no qualifying do Australian Open, onde se tornará na oitava mulher portuguesa a atuar a este nível.
Em declarações ao Raquetc na véspera do primeiro encontro, a melhor tenista portuguesa da atualidade (é a número 205 do ranking WTA) falou da “experiência nova e muito boa” que encontrou na chegada a Melbourne: “Todo o ambiente, toda a organização, a logística… nota-se que é um torneio muito grande, que envolve muita coisa e estou a gostar muito de estar aqui.”
A primeira adversária da vimaranense de 23 anos será Astra Sharma, australiana nascida em Singapura que está no 126.º lugar do ranking (já foi 84.ª) e venceu o WTA de Charleston em 2021. “Não a conheço muito bem, mas o nome não me é estranho. Sei que é alta, por isso acredito que tenha um bom serviço e já falei com algumas jogadoras aqui que me disseram que é agressiva e procura tomar conta do jogo. Nada a que eu não esteja habituada, por isso vou fazer o meu melhor e procurar o meu nível e o meu tipo de jogo. Quero jogar um bom ténis e depois o resultado vem como consequência, mas acima de tudo espero desfrutar e dar o máximo.”
“Ela tem melhor ranking do que eu, é cabeça de série e a pressão vai estar do lado dela, portanto vou tentar tirar partido disso”, acrescentou a única representante lusa no torneio feminino antes do embate que está agendado para a próxima madrugada.
A estreia de Francisca Jorge a 9 de janeiro colocará um ponto final no período de 2.389 dias sem mulheres portuguesas a competirem em torneios do Grand Slam. A jogadora natural de Guimarães segue os passos de Leonor Peralta, Deborah Fiúza, Sofia Prazeres, Frederica Piedade, Michelle Larcher de Brito, Neuza Silva e Maria João Koehler.