A espera terminou: 2.240 longos dias depois, Grigor Dimitrov voltou a erguer um troféu de campeão ao derrotar Holger Rune por 7-6(5) e 6-4 no ATP 250 de Brisbane.
O título no torneio australiano é o nono da carreira e o primeiro do búlgaro desde a vitória no ATP Finals de 2017, um ano a que também deu início com uma campanha perfeita em Brisbane.
A atravessar um dos melhores períodos da carreira, o ex-número três mundial já tinha ficado próximo do regresso aos títulos em 2023, primeiro ao ser finalista em Genebra e depois ao alcançar as meias-finais do ATP 250 de Chengdu e do ATP Masters 1000 de Xangai, antes de ficar ainda mais próximo ao ser finalista do ATP Masters 1000 de Paris (no qual derrotou Daniil Medvedev, Stefanos Tsitsipas e Hubert Hurkacz).
O que lhe escapou na Europa e na Ásia acabou por acontecer na Oceânia, onde até entrou no novo ano em desvantagem ao perder o primeiro set para Andy Murray. Mas a partir daí escreveu um capítulo perfeito que selou este domingo com a conquista de um 10.º set consecutivo.
A campanha dourada em Brisbane, onde tem mais vitórias do que qualquer jogador (23), levará Grigor Dimitrov até ao 13.º lugar do ranking na segunda-feira. O tenista de Sófia persegue o regresso ao top 10 pela primeira vez desde outubro de 2018.