Para João Sousa, no Jamor segue-se uma rara cara conhecida: “Sempre quis treinar comigo e diz que sou o ídolo dele”

Beatriz Ruivo/FPT

OEIRAS — A conjugação do passar dos anos com a descida a um escalão no qual há muito não era presença habitual faz com que sejam mais as caras desconhecidas do que as conhecidas aquelas com que João Sousa se tem cruzado por estes dias no Complexo de Ténis do Jamor. Ainda assim, nem todos lhe são estranhos e na sexta-feira terá um nome conhecido a separá-lo das meias-finais do Indoor Oeiras Open.

“É mais um jogador jovem, mas um jogador jovem com quem eu me dou bastante bem. Já o vi nalguns torneios e ele sempre quis treinar comigo. Diz-me que sou o ídolo dele e é um miúdo muito porreiro, trabalhador e humilde”, explicou em conferência de imprensa sobre Maks Kasnikowski, polaco de 20 anos (uma diferença de… 14) que na primeira ronda salvou seis match points e na segunda derrubou João Domingues.

A verdade é que João Sousa também já conhecia o adversário que bateu esta quinta-feira, mas foi o próprio a reconhecer, na véspera, que “a memória é muito má” e precisaria de a revivar para preparar o encontro com Paul Jubb, britânico contra quem iniciou a campanha mais dourada de um tenista português em torneios do Grand Slam e que terminou com a chegada aos oitavos de final em Wimbledon no ano de 2019.

Com o próximo adversário já treinou “algumas vezes”, todas recentemente, por isso sabe o que esperar. Para além disso, acompanhou com atenção o duelo em que Kasnikowski reduziu a representação portuguesa e poderá sempre contar com Frederico Marques para lhe dar mais indicações, uma vez que agora o seu treinador também trabalha com João Domingues.

Ainda mais importante do que a lição bem estudada é, nesta altura do campeonato, a pouco habitual sensação de estar, em termos físicos, “melhor do que depois da primeira ronda.”

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