Os nervos ficaram expostos na hora de fechar o encontro, mas Emma Raducanu conseguiu controlar a ansiedade e assinalou o regresso ao circuito pela primeira vez desde abril de 2023 com uma vitíória no encontro inaugural de 2024 em Auckland, na Nova Zelândia.
6-3, 4-6 e 7-5 foram os parciais da vitória contra a qualifier Elena-Gabriela Ruse, mas o encontro podia ter ficado resolvido muito antes das 2h27 de que a britânica — vencedora do US Open em 2021 — precisou para entrar no novo ano da melhor forma.
Isto porque Raducanu liderou o set decisivo por 5-2 e serviu não uma, não duas, mas três vezes para a vitória até que converteu o quarto match point.
Sem jogar desde o WTA 500 de Estugarda, em abril, e depois de três intervenções cirúrgicas (duas aos pulsos, uma ao tornozelo) que atrasaram o regresso e a empurraram para o 301.º lugar do ranking, a jovem de 21 anos celebrou a primeira vitória desde o WTA 1000 de Indian Wells, no final de março.
Apesar da longa ausência, Raducanu deu poucos sinais de ferrugem no arranque do embate entre duas jogadoras muito jovens. A britânica não enfrentou qualquer ponto de break e assinou a única quebra de serviço para ganhar vantagem, mas a reação esperada da adversária — que depois de vencer um ITF W40 na Quinta do Lago brilhou rumo à final do “seu” WTA 250 em Cluj-Napoca — chegou e obrigou-a a trabalhos maiores.
Raducanu reagiu ao poder de fogo da romena, cinco anos mais velha, e assinou um break em branco que a encaminhou para a vitória, só que acusou a pressão no momento de concretizar a vitória e cedeu por duas vezes o serviço (a última com uma dupla falta) antes de acabar com as dúvidas.
De regresso aos courts e às vitórias, Emma Raducanu marcou encontro na segunda ronda do WTA 250 de Auckland com Elina Svitolina. A ucraniana confirmou o estatuto de segunda cabeça de série ao levar a melhor no “duelo de mamãs” com Caroline Wozniacki.