MAIA — Entre a espada e a parede e com casa cheia. Foi assim que Nuno Borges assinou, na tarde desta sexta-feira, aquele que considerou ter sido um dos triunfos mais especiais ao inverter uma situação de aperto para assegurar as meias-finais no Maia Open e manter vivo o sonho de triunfar em casa.
O melhor tenista português da atualidade esteve a perder por 2-6, 3-5 e 4-5 com 30-0, mas deu a volta ao italiano Andrea Vavassori num encontro em que o apoio do público foi fundamental: “Foi sem dúvida emocionante e ‘sacado’ a ferros, como se costuma dizer. Foi uma das minhas vitórias mais especiais aqui e é um encontro que vou recordar. Sabe bem superar um desafio destes depois de estar quase todo o tempo a perder e a aguentar-me”, admitiu em conferência de imprensa.
“Conseguir sair por cima e encontrar novas soluções é sempre uma razão de confiança para superar outros desafios até ao último ponto”, acrescentou Borges, que assim chegou pela quarta vez consecutiva à meia-final do “seu” torneio, onde há dois anos foi finalista.
“Bastante confiante” para o encontro de sábado, o número um português sente que pode “fazer um bom encontro” contra Matteo Martineau, francês a quem atribuiu “um bom serviço e uma boa esquerda a uma mão” e a quem tentará “tornar as coisas difíceis”.
