Jannik Sinner vestiu a capa de herói na Andaluzia e fechou este domingo com chave de ouro uma semana para a memória ao serviço das cores verde, branca e vermelha. O número quatro mundial foi a peça-chave da seleção transalpina e os cinco triunfos noutros tantos encontros aos quais foi chamado quebraram um jejum que já perdurava desde 1976 — a Itália é a nova campeã da Taça Davis.
Sem querer partilhar a fórmula depois de uma expedição reluzente (e na qual bateu Novak Djokovic por duas vezes), Sinner frisou que o espírito de equipa conduziu os italianos à ‘saladeira’: “Senti-me muito bem não só hoje, mas em todo o último mês. É uma conquista muito importante para mim e para toda a Itália. Sentíamos a pressão, tínhamos muita responsabilidade, mas gerimos bem isso e mantivemo-nos erguidos. Estamos muito satisfeitos com este desfecho. É um sabor diferente, mas especial, porque não jogamos para nós mas sim para toda a equipa.”
Mas o primeiro passo deste domingo das decisões foi dado por Matteo Arnaldi, novo nestas andanças: “Senti muita pressão, foi a minha primeira vez a jogar a Taça Davis e a primeira vez a vencer. Não consigo exprimir o que estou a sentir neste momento. Quando entrei no court estava nervoso como sempre, mas a pressão ainda aumentou depois de vencer o primeiro set. Não joguei o meu melhor ténis, mas o resultado final é o que mais importa.”