A nova atualização do ranking mundial foi ao encontro das anteriores e Henrique Rocha (255.º) voltou a ser o principal destaque no que toca ao contingente português. O maiato de 19 anos — que começou o ano no 850.º posto — tornou-se esta segunda-feira o novo terceiro melhor jogador nacional da atualidade e ficou mais perto do ainda em aberto apuramento para o qualifying do Australian Open.
Fruto da campanha animadora em Vale do Lobo, onde se viu extinguir nas meias-finais a possibilidade de uma quinzena perfeita (venceu o primeiro dos dois eventos M25 disputados de forma consecutiva), Rocha escalou mais 22 posições que deixam cada vez mais vincada a permanência entre os 300 primeiros do mundo e sobe pela primeira vez ao pódio do panorama luso, relegando João Sousa (257.º) para a quarta posição.
Alvo das atenções é também o novo pulo de Gonçalo Oliveira (221.º), que apesar da subida do compatriota conseguiu defender o seu estatuto de número dois português, depois das duas vitórias na Austrália que lhe permitem aproximar-se cada vez mais das portas do top 200 (já foi 194.º e iniciou a temporada enquanto 507.º ATP).
Também em sentido ascendente mas com uma ‘mexida’ mais discreta está Nuno Borges, melhor jogador luso da atualidade que recuperou para 78.º posicionado e que terá esta semana no Maia Open — onde defende a condição de principal cabeça de série — a oportunidade de encerrar 2023 com um estatuto ainda mais destacado dentro da elite do circuito ATP.