Um ano depois de ter ficado à espreita do apuramento para a final, a Itália assegurou esta quinta-feira uma vaga entre as quatro melhores seleções nas Davis Cup Finals: Jannik Sinner (4.º) deu o primeiro passo necessário com uma vitória nos singulares, e mais tarde voltou a vestir a capa de herói ao lado de Lorenzo Sonego (47.º), ao lado de quem selou a vitória definitiva frente aos Países Baixos.
A eliminatória começou por amanhecer para o lado dos neerlandeses, que pelas mãos de Botic van de Zandschulp (51.º) passou para a frente dos acontecimentos. O número dois do país resistiu a um duelo de fogo com Matteo Arnaldi (44.º) e, depois de até se ter defendido de três pontos de encontro, selou ao fim de quase três horas a vitória por 7-6(6), 3-6 e 7-6(7) para se aproximar das meias-finais.
Mas Jannik Sinner não estava disposto a dar o triunfo de bandeja e fez a sua parte frente a Tallon Griekspoor (23.º). Vindo da final alcançada no ATP Finals, o número quatro mundial soltou-se depois de ter encontrado mais obstáculos na primeira fase da partida e em apenas 75 minutos fez renascer a esperança transalpina com os parciais de 7-6(3) e 6-1.
Sem tempo para recuperar o fôlego, Sinner voltou a ter nas mãos a missão de apuramento para as meias-finais e juntou forças a Lorenzo Sonego para um confronto de pares decisivo, onde a sua sinergia foi mais forte que a de Tallon Griekspoor e o especialista da variante Wesley Koolhof, chegando-lhes o passaporte para a próxima fase ao fim de cerca de hora e meia, por 6-3 e 6-4.
A Itália, que alcança pela primeira vez desde 1998 duas meias-finais consecutivas na centenária prova de seleções, fica mais próxima de uma oitava final e quer extinguir um jejum de títulos que se mantém desde 1976 — ano em que o país conquistou o seu único título na Taça Davis. Segue o caminho da Finlândia e da Austrália rumo ao lote das quatro últimas e espera pelo desfecho da eliminatória entre a Sérvia e o Reino Unido para ficar a conhecer o próximo oponente.
